sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DESMASCARANDO A MENTIRA E O PRECONCEITO

Não há lugar para preconceito e mentiras


Temos presenciado nesta eleição manifestações deprimentes, quando nos decepcionamos com pessoas que em vez de discutir o voto e defendê-lo, contribuem para uma rede de mentiras, e o mais grave é que passam a fazer parte de uma rede preconceituosa.

Nos causa surpresa quando ouvimos de pessoas que gostamos, tanta falta de informação, ou em alguns casos, a maldade explicita a serviço da divisão de classes. Temos que discutir o projeto que se quer e não separar a todos como se uns tivessem menos direitos que outros.

Quem é trabalhador e consciente sabe das mudanças que aconteceram no Brasil a partir do Governo Lula. É só comparar em números com o governo de FHC que pouco realizou e que teve a participação de Serra. E também é preciso que as pessoas de bem sejam mais inteligentes e sensatas, deixando de lado o preconceito com aqueles que verdadeiramente lutam por um país melhor, sobretudo quando são seres humanos e dignos como a gente.

O debate é fácil quando se tem clareza do que se está falando. Que não se perca a chance de contribuir com a continuidade de boas ações, principalmente aos pobres. É só conferir os números de um Governo que realmente fez e faz para todos. Programas e avanços como: Pro Uni; Minha Casa Minha Vida; 14 milhões de emprego em carteira assinada; 30 milhões de pessoas que saíram da pobreza total; 14 Universidades federais; Luz para Todos; 214 Escolas Técnicas; e tantas e tantas coisas que aqui fica difícil de enumerá-las. E os números estão aí, todos os dias, nos jornais, na internet, na televisão, pra quem quiser ver.

Seja na diminuição do desemprego, na aquisição de bens ou no preço de produtos domésticos. Não deixe que coisas e pessoas inventivas te diga em quem votar. Vote pela sua percepção e não por pressão de interesseiros em privilégios que apenas servirão aos ricos. Aqueles que nada fizeram antes de Lula não podem agora enganar a todos com promessas fantasiosas. Se estavam lá antes por que não fizeram? Não podemos simplesmente fechar os olhos para as coisas que estão dando certo. E negá-las só porque não vamos com a cara de quem as realizou.

Política é a grande arte do debate de idéias e temos sim que debate-las, e com justiça. Eu tenho o maior orgulho de fazer parte dela, por que política está em todas as coisas, queiramos ou não. E como disse Bertolt Brecht, o pior dos analfabetos é o "analfabeto político". Tenho junto à minha história bons exemplos e momentos vivenciados na política, dos quais jamais me arrependerei.

Sabemos que equívocos e descaminhos existem entre políticos e governos, mas isso é questão de reconhecer o erro, rearrumar a casa e seguir em frente e trabalhando. E enquanto uns trabalham pelo bem comum, outros do contra fazem terrorismo e espalham mentiras de todo tipo e até em nome de Deus blefam, como têm feito alguns setores religiosos.

O povo é sábio mas às vezes se deixa levar por armadilhas. É só voltar no tempo à nossa recente história política e haveremos de recordar alguns desses engodos. O povo já serviu muito de massa de manobra, dos oportunistas e perversos que nunca olharam para os mais humildes. Aqueles que sempre tiveram asco à diversidade e classes sociais. Os mesmos que sempre intolerantes com negros; operários; prostitutas; índios; mulheres; idosos; moradores de rua; deficientes; homossexuais.

E como bom exemplo a isso, nunca antes um governo trabalhou tanto em nome dessas minorias. Minorias que sempre foram humilhadas, sucessivamente, de governo em governo, sem a menor piedade. Por isso é preciso dar um basta na arrogância daqueles que a todo custo querem apedrejar toda e qualquer consciencia que nasça de nossa gente. Daí é preciso cessar com o preconceito. Chega do discurso de que um operário e nordestino não é capaz de presidir o país. Chega de acharmos que uma mulher é incapaz de continuar a obra que um operário iniciou.

A intolerância já marcou a muitos em muitos momentos da história aqui e pelo mundo. Foi assim com Luiza Erundina, Martin Luther King, Abraham Lincoln, Mahatma Gandhi, Chico Mendes, Zumbi dos Palmares e muitos outros que sofreram pela crueldade dos que sempre desejaram diminuir pessoas de bem e assim exercitar o esmago aos pensamentos da ordem coletiva, sobretudo aos pobres.

A hora de decidir de que lado estamos é agora. Ou estamos ao lado do bem, ou voltaremos ao passado obscuro e incompetente de um grupo sórdido e sem compromisso com nosso verdadeiro povo. Se quisermos, será fácil dar continuidade a um projeto de futuro e benefícios ao povo, sobretudo às futuras gerações, onde se incluem nossos filhos, netos e irmãos.

Eu sei de que lado quero estar e espero que você faça a opção certa frente à urna eletrônica. É só desarmar-se de equívocos e preconceitos e o futuro nos mostrará os muitos Brasis de um Brasil justo, fraterno e cada vez mais, um país de todos.


Um grande abraço a todos e que sejamos vitoriosos


Rabicho (cidadão, artista e ativista cultural)

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